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 José Carrapatoso - Presidente do Conselho Executivo

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MensagemAssunto: José Carrapatoso - Presidente do Conselho Executivo   José Carrapatoso - Presidente do Conselho Executivo Icon_minitimeTer Mar 03, 2009 3:30 pm

Mais uma grande entrevista Razz
Dr. José Carrapatoso - Presidente do Conselho Executivo

Citação :
Estudamos't: Sr. Presidente, se a informação não nos falha, encontra-se à frente do Conselho Executivo desta escola à cerca de 20 anos; houve algum(s) ano(s) ou mesmo alguns alunos que o marcaram de alguma forma por um ou por outro motivo? Quer contar-nos alguma situação mais caricata da qual se recorde?
Sr. Doutor: Bom, a questão aqui e que eu tal como muitos dos professores que estamos aqui, desta geração, tiveram a sorte de poder ter moldado ou ajudado a moldar a escola, digamos quase de raiz, contrariamente a outras escolas, por exemplo a Emidio Garcia que já tem os seus 100 anos, ou a Abade Baçal, assim como outras escolas que ja são escolas centenárias, esta escola nasceu apenas em 1987, dia 19 de Março portanto eu vim para aqui em 1988, um ano depois, e digamos que isso é uma coisa marcante, ou seja, tudo o que se fez aqui na escola, acabou por ter sido eu a ajudar de certa forma a contribuir com o meu trabalho para que a escola crescesse. Assim se há, em termos gerais alguma coisa marcante, no meu trajecto e no trajecto dos meus colegas ao longo do tempo, ao longo destes 22 anos, é termos criado uma escola que em 1987 era a escola que ninguem queria, e termos transformado essa escola numa escola que é uma grande escola; era em termos de cotações a escola dos alunos fracos, dos alunos ruins, dos malcriados e foi com o trabalho de todos os professores que transformamos esta escola, assim como o trabalho dos funcionários e alunos, mostramos a cidade de Bragança que afinal somos umas das melhores, do ponto de vista de projectos, de maneira de estar, somos uma escola reconhecida pela sociedade e muito prezada por todos os parceiros. Isto talvez seja a grande obra de toda uma geração de professores que vieram para aqui e começou uma escola do principio; sabem que quando isto começõu nem rua havia, a rua Miguel Torga não existia, era terra, não havia ginásio, não havia mobiliário, foi tudo feito de novo, tranfosmando-se de uma escola sem condições embora nova, para uma escola que neste momento tem a pujança que lhe é reconhecida, que será ainda maior quando se construir o centro escolar de Santa Maria, que fará do local um grande centro educativo. Antigamente havia alunos que vinham para cá a chorar, e agora se calhar há muitos que choram por não poderem vir porque os pais não os deixarem por ser mais longe, houve problemas desse tipo, mesmo não estando no centro da cidade os alunos querem vir para cá, porque é uma escola onde se gosta de estar.

Estudamos't: Falou aí que os alunos da Miguel Torga tinham má fama, que eram mal comportados. Em relação aos alunos? Houve algum que o tenha marcado?
Sr. Doutor: É assim esta escola tem um projecto, que é da escola, e é meu, que é ser uma escola que gosta dos alunos e não os diferencia, aqui não há ricos nem pobres, pretos nem brancos, cristão ou não cristão, da aldeia ou da cidade, são todos tratados por igual; somos uma escola que recebe muito bem todos os alunos. Quando vocês veêm para cá, os vossos pais depositam a confiança em mim, para vos tratarmos bem, para vos darmos educação, portanto, nós sentimo-nos como pais; por exemplo, eu já tive cá um filho, e tenho a certeza que vocês nunca perceberam que ele era meu filho, pois dentro da escola, era tão meu filho como todos os outros alunos da escola e um pai, tem duas funções, que é, acarinhar com uma mão e ralhar com a outra, portanto o aluno tem de perceber, que por trás de tudo isso, há um grande interesse, e uma grande vontade genuína de dar novas oportunidades, e conseguimos coisas brilhantes, talvez á custa de eu lhe ter arregalado os olhos algumas vezes; com muita paciência, com muito trabalho, foi possível que mesmo os piores alunos se 'encarreirassem' e percebessem, acabando por socializar, tornamdo-se pessoas que agora reconhecem o valor que tiveram as conversas que tivemos com eles.

Estudamos't: Entre a comunidade, por vezes, comenta-se nos corredores a atitude dura e rígida que adopta perante algumas situações; quer falar um pouco acerca disso? Já deu algumas dicas sobre isso, fale-nos mais alguma coisa.
Sr. Doutor: Talvez a minha figura, a minha maneira de ser, criou um certo receio para os miúdos, porque tenho características como a voz grossa e enfim, criou-se um certo mito á minha volta e diz-se que sou 'mau como as cobras'. Por exemplo diz-me lá, tu achas que eu sou mau? - è assim, até á data, era como todos os outros, que se deixava ir no mito, mas com esta reunião, a minha opinião está a mudar considerávelmente. Pois, agora imagina, se fosses muito mal educado, é claro que eu não te iria acarinhar, por exemplo, há colegas vossos, que ultrapassam os limites da decência e é então que a escola em si, e eu como representante da escola tenho de repreender, punir, suspender os alunos. Mas se por acaso repararem, aqui na escola não praticamente suspensões, se tu analiseres, estes últimos 20 anos, os alunos que foram suspensos nas outras escolas, e os que foram aqui, poderás ver que aqui são muito menos, eu não faço ideia mas, uns 10 alunos, 15 em 20 anos, Ou seja, nós tentamos agir como pais, apesar de termos uma figura dura e rígida, se preciso também sabemos acarinhar 'os nossos filhos'.

Estudamos't: Muito obrigado pela ajuda na realização deste projecto; quer deixar uma ultima mensagem para os alunos?
Sr. Doutor:O que é preciso reter, é que a escola não existe sem alunos, as escolas são os seus alunos; se estivessemos aqui, sem professores, sem funcionários, sem alunos, não estavamos cá a fazer nada, seria como uma árvore seca, mas os alunos são a razão de ser e como tal a nossa escola é uma escola que gosta dos alunos e queremos que os alunos percebam isso, nomeadamente aqueles alunos que passaram anos noutra escola, e depois vieram para cá, que se transferiram, quando falo com eles, eles dizem que a diferença verdadeira que há nesta escola, é que há um melhor ambiente; ou seja, os funcionários são simpáticos, as pessoas são todas simpáticas, bem dispostas, é claro que toda a gente tem os seus maus momentos, mas há uma tentativa, para que haja uma harmonia e um bom clima cá dentro, desejando as maiores felicidades aos alunos, para o seu futuro, para que, passado este estágio de vida que eles fazem aqui na escola, tudo o que aprenderam aqui dê muitos frutos no futuro, como pessoas de bem, o que é muito imporante, as pessoas devem querer ser boas pessoas e assim um dia, depois de sairem, passem aqui pela escola e tenham saudades da escola, que deixem cá uma raiz, que sejam capaz de dizer com orgulho, eu estudei na Miguel Torga!


Última edição por Admin_mamen em Qui maio 21, 2009 3:18 pm, editado 2 vez(es)
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